quarta-feira, 6 de junho de 2018

UMBANDA PRA VALER

                            UMBANDA PRA VALER 
                         CASA DE CARIDADE VOVÓ CATARINA
Dentro dos terreiros de Umbanda existem organização e disciplina, além de todo um sistema que objetiva manter esta organização.
Alguns terreiros, dependendo do tamanho dividem-se em parte administrativa e espiritual. Estaremos falando agora a respeito dos cargos dentro da hierarquia espiritual mais comumente encontrados nos Terreiros de Umbanda:
Babalorixá ou Ialorixá
É o dirigente do terreiro (Babalorixá se for homem e Ialorixá se for mulher).
Esta figura é a responsável espiritual por tudo que acontecer dentro da gira (antes, durante e depois). Tanto o Babalorixá quanto a Ialorixá são também chamados de Pai do Santo e Mãe de Santo. Eles têm a função de zelar e cuidar da vida espiritual dos médiuns do terreiro, orientar e dirigir os trabalhos abertos e fechados a público. São os responsáveis por fazer cumprir as diretrizes estabelecidas pelo Astral, para o Terreiro.
 Pai Pequeno e Mãe Pequena São os futuros Babalorixás e Ialorixás.  É a segunda pessoa dentro de um Terreiro de Umbanda. Têm como função auxiliar o Babalorixá e a Ialorixá em todos os trabalhos. Outras funções específicas variam de terreiro para terreiro.
Médiuns de Trabalho
São os médiuns que dão consulta as suas entidades já riscaram ponto, deram nome, e passou por alguns preceitos (isto também varia de terreiro para terreiro) que os firmaram como médiuns. Alguns chamam de Médiuns prontos, outros de Médiuns batizados outros de Médiuns feitos. Essa nomenclatura também varia de acordo com a orientação do Babalorixá ou Ialorixá e da raiz da Casa.
Médiuns em Desenvolvimento
São médiuns que como o nome já diz, estão em desenvolvimento. Dependendo do terreiro eles podem dar passes, já incorporam uma ou outra linha, mas ainda não dão consultas e as suas entidades ainda não deram nome ou não riscaram ponto. Estão sendo preparados para tornarem-se médiuns de trabalho.
Médiuns Iniciantes
Também como o nome diz, são médiuns que ingressaram a pouco tempo no terreiro e incorporam sob o comando do Guia Chefe ou ainda não incorporam.

 Cambono (homem) e Camba (mulher)
São os responsáveis por atender as entidades, no que diz respeito a acender charutos, velas, cachimbos, esclarecer a assistência o que a entidade está querendo dizer, coordenar a entrada da assistência para consulta ou passe.
Auxiliar de Abassé
É a pessoa responsável por distribuir as fichas de atendimento (quando o caso) e coordenar a entrada da assistência. Muitas vezes, dependendo do tamanho do terreiro acumula função de cambonagem.
Curimbeiro, Tabaqueiro ou Ogã
É a pessoa que bate (toca) o tambor. Na realidade na Umbanda, a concepção de Ogã é totalmente diferente do Candomblé e do Omolocô, onde a pessoa é preparada especificamente para esse fim.
A função do tambor é a de ajudar na invocação das Entidades, deve ter toques harmoniosos e diferenciados para cada Linha. É harmonizar pelo toque. É segurar energia negativa e firmar a curimba.                                  
Deixemos bem claro que todas as funções são importantes dentro da organização de um Terreiro e nenhuma é melhor ou pior que a outra, o respeito e a disciplina devem sempre ser elementos básicos da convivência entre todos, deve-se tomar muito cuidado com a vaidade e a inveja, sentimentos que devem ser sempre repudiados por todo e qualquer Umbandista.
A gira mediúnica é o auge de uma reunião umbandista que é dividida em três momentos básicos, a saber:
-abertura, momento que se evocam as forças e entidades espirituais e se invocam as bênçãos, proteções, pedidos e auxílios;
– a gira mediúnica, instante em que os médiuns incorporam as entidades espirituais para atendimento ao público;
-encerramento, ou seja, o término da reunião, em que se agradece a assistência das forças e entidades espirituais.
Os ritos e liturgias utilizadas nas reuniões do movimento umbandista variam de terreiro para terreiro, assim, como também, pode se diferenciar a decisão de como se processa a gira mediúnica, que tipo de entidades se fará presente e como deverá se proceder ao atendimento ao público.
Isso acontece, por que os terreiros são células religiosas que se adéquam a coletividade que os rodeia, oferecendo dentro de um determinado padrão mínimo, os ritos, as liturgias, as manifestações espirituais que mais afinizem com os adeptos e o público que freqüenta determinada casa.
A Função da umbanda é isso, atender as necessidades espirituais essenciais do indivíduo, mesmo que este processo se inicie por resolver suas necessidades materiais básicas, permitindo um equilíbrio mínimo da sua existência.
Proporciona-se assim, condições estáveis à alma para realizar vôos evolutivos mais altos e abrir sua consciência a entendimentos mais profundos e finalmente se religar a Deus.
Através do que já falamos, podemos chegar à conclusão que o atendimento ao público é o objetivo primordial de todas as reuniões de um terreiro.
As pessoas que se encaminham a uma casa espiritual umbandista, possuem expectativas, estão ansiosas para encontrar a solução de seus problemas, desejam sair dali pelo menos reconfortadas, com esperança etc.
O público, portanto, deve ter um tratamento especial por parte dos dirigentes, dos organizadores e do corpo mediúnico da casa.
Tudo deve ser voltado para se fornecer um bom atendimento ao público presente.
Devem ser bem recebidos, encaminhados a um local apropriado para assistirem a reunião, informados de como se processará o andamento da mesma, como deve ser o seu comportamento durante os trabalhos, em qual momento e como devem se dirigir aos médiuns incorporados, se houver necessidade de se retirar antes da gira terminar como fazê-lo, devem também ser indicados a eles os banheiros, aonde beber água etc. É de bom tom, que o dirigente em algum instante na abertura, faça uma pequena e rápida preleção, trazendo para o público, informações, avisos, ensinamentos e doutrina.
Na gira mediúnica devem incorporar somente os médiuns que já tiverem mais experiência e estejam como dizemos comumente, mais bem afirmados com suas entidades.
Desenvolvimento mediúnico deve ser uma reunião a parte e fechada ao público.
Após todos os médiuns incorporarem, os cambonos (pessoas que dão assistência as entidades espirituais e ajudam na organização durante a reunião) devem encaminhar o público para o atendimento.
O restante do corpo de adeptos, que não estiverem incorporados, deve sustentar a gira dos que estão em trabalhos mediúnicos através dos cânticos, de bons pensamentos e intenções.
É necessário, que se mantenha o bom nível vibratório, para que os trabalhos espirituais aconteçam em segurança e bem equilibrados. Todo o público deve ser atendido, sem exceção.
Uma reunião umbandista é algo bonito de se ver, os cânticos, os tambores e outros instrumentos formando um conjunto harmonioso de sons, a batida das palmas, os fardamentos, as guias coloridas, a decoração do ambiente, as imagens e símbolos do altar e mesmo a forma como se processa os ritos e liturgias enche os olhos e ouvidos de quem vem participar.
Visual e som somam-se a um sem número de detalhes para permitir a harmonização de todos os presentes, mas tudo isso não é um espetáculo, nem uma encenação para agradar o público.
O terreiro já tem lá seus anos de existência, é um local bem decorado, limpo, asseado, de ambiente agradável e bastante arejado e iluminado.
Os adeptos presentes em grande número, com um fardamento impecável, guias coloridas no pescoço e todos os adereços e material de trabalho de suas entidades.
A reunião tem todo um processo organizado, bem estruturado, desde a abertura até o encerramento.
A hierarquia da casa deve ser plenamente identificada, Pai e Mãe pequenos, Cambos, tambozeiros etc.,
Esta hierarquia decorre da necessidade de equilíbrio entre a liberdade e a autoridade, que geram a disciplina e as leis que regem essa disciplina e que podem ser mutáveis em função da época, da fase e da estrutura social da comunidade formada pelo terreiro.
Cada terreiro tem sua norma de bem-viver adaptada a expansão uniforme direcional, fazendo com que a disciplina seja consciente, livre e com base na razão e na compreensão, toda disciplina aceita reflete a afirmação da personalidade dos dirigentes.
Na umbanda, a hierarquia é direcional não como com detenção de poder, mas o objetivo do que foi, é e será. O passado é a experiência adquirida. O presente é o trabalho, o futuro é a luta de cada dia para semear os frutos de amanhã.
O fruto será a colheita do que se plantou no presente, por conseguinte uma boa semeadura dará uma boa colheita, se o presente estiver atento.
Precisamos, acima de tudo, entender esse estágio evolutivo e organizar cada vez mais a nossa Umbanda, a nossa religião, para que no Plano Astral ela possa ter uma função muito mais clara, porque, com a consciência, nossas entidades poderão trabalhar com muito mais satisfação, porque a consciência os levou a um plano de participação cósmica, inserindo-os no equilíbrio universal, no amar ao próximo, no dar e receber. Essa é a Lei do Equilíbrio, a Lei do Processo Evolutivo.
Precisamos respeitar os cultos e as formas de direcionar o pensamento ao Divino. Não podemos transformar a nossa religião em uns amontoados de lendas e mistificações, de metáforas e metafísica. A nossa religião é simples, é a religião da vida, e a religião do Divino em nós.
Fiquem em paz.
Claudia Moreira Reis – Babá de Umbanda – Casa de Caridade Vovó Catarina






sexta-feira, 18 de maio de 2018

Refletindo com um Preto Velho

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A aura é uma espécie de halo luminoso, um conjunto de radiações que circunda e interpenetra todo o nosso complexo físico psíquico. Conhecida também como psicosfera, fotosfera psíquica, veículo ou túnica de forças eletromagnéticas. Ela é composta pelo conjunto de emanações dos diferentes campos multidimensionais ou corpos, são eles: Corpo físico, Corpo duplo etérico, Corpo astral, Corpo mental, Corpo causal e Centro de forças.

Nossa Aura não começa na superfície do corpo físico, ela é formada por camadas conhecidas como campos sutis ou campos dimensionais. O corpo físico é a parte mais interna do nosso complexo.
As camadas mais externas e sutis revestem e interpenetram todas as estruturas das camadas mais densas. O corpo mental envolve o corpo astral, o duplo etérico e o corpo físico.
Essa atmosfera fluídica envolve todo o nosso sistema físico, revestindo os órgãos, tecidos e células com energias vitais, astrais e mentais, dessa forma o pensamento circulam por todos os escarninhos do nosso sistema orgânico e psíquico.
Na medida em que pensamos automaticamente alteramos o nosso campo celular. Todos os estados de bem estar ou de enfermidade são conseqüências dos conteúdos mentais e emocionais. Sua multiplicidade de cores, suas formas e alterações quando analisadas e estudadas podem indicar os estados de saúde e emocional do ser humano.


Saudações na Umbanda

SIGNIFICADO DAS SAUDAÇÕES  NA UMBANDA 


      
             

Saravá significa pedir a bênção, sendo uma saudação genérica entre a maioria das casas de Umbanda, independente da sua derivação.

Epa Babá – saudação ao Orixá Oxalá significando: olá, com admiração e espanto.

Okê Oxossi ou Okê Arô – saudação ao Orixá Oxossi que significa: salve aquele que grita, que brada; Salve o caçador.

Ogum iê – saudação ao Orixá Ogum, significando salve Ogum.

Epa Hei (ou Eparrei) – saudação a Orixá Iansã e significa Olá com admiração. Esse espanto de grandeza de admiração ao ver a Orixá e dizer a ela Olá Iansã, Olá Oyá.

Ora ieieo – Saudação a Orixá Oxum e significa salve a benevolente mãezinha.

Odoiá ou Odossiaba – saudação a Orixá Iemanjá e significam Mãe das águas.

Atotô – saudação para o Orixá Omolu, significando Silêncio, Ele está aqui!

Saluba Nanã – saudação a Orixá Nanã Buruquê, cujo significado é: nos refugiamos em Nanã, ou, salve a senhora do poço, da lama.

É para as Almas ou Adorei as Almas – saudação que fazemos aos Pretos-Velhos.

Kaô kabecilê – Saudação ao Orixá Xangô que significa venham ver (admirar, saudar) o Rei chegou.

Laroyê, Exu ou Exu é Mojubá – Saudação a Exu que significa: Mensageiro
 Laroye Exu: Salve Sr ou Sra. Mojuba: Eu me curvo as suas forças

Xetruá ou jetruá – Usada para Boiadeiros e que significa:  Salve aquele que tem braço forte, pulso forte.

Oni Ibeijada – saudação usada para os Erês que significa: Salve todas as crianças!

Existem outras saudações e expressões inerentes a rituais empregados em diversos seguimentos de Umbanda .

Fonte: religiaoespirita.com


domingo, 25 de dezembro de 2011

PROSPERIDADE!!

A prosperidade é um direito divino de cada um de nós, aprenda a reevindicar o seu...


A verdadeira prosperidade está relacionada não apenas com realização financeira mas com a realização dos nossos desejos reais, com o respeito ao que vai no coração, na alma de cada um...

Construir ao redor do dinheiro a ilusão da felicidade é muito perigoso e, quase que certamente, frustrante. A energia do dinheiro pode ser usada para construir ou para destruir, para alimentar abundância ou reforçar jogos de poder. Precisamos saber usar essa energia a nosso favor...

O grande desafio é aprender a dar atenção aos nossos anseios mais profundos, e descartar os falsos desejos. A prosperidade verdadeira inclui relacionamentos satisfatórios, felicidade e realização em todos os sentidos, principalmente dentro de nós, no contato com a verdadeira essência divina...


"Toda vez que você não seguir sua orientação interna, você sentirá uma perda de energia, uma sensação de apatia espiritual." Shakti Gawain

" Quando eu estou confiante e ser eu mesmo, tanto quanto possível, tudo na minha vida reflete isso, se encaixando com facilidade, muitas vezes milagrosamente." Shakti Gawain

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

SEU CORPO SEU TEMPLO

O corpo é seu templo...

Permita-me convidar você para uma reflexão e uma incursão pelos mistérios do corpo humano e descobrir nuances extraordinárias dessa máquina excepcional que o Universo e você organizaram para este seu tempo existencial.
Pinte a aura energética de cada parte do seu corpo. Cada órgão tem uma radiação energética.
Quando um sentimento qualquer é bloqueado, a energia interrompida, uma expressão distorcida ou uma ação restringida, a carga energética fica depositada em algum lugar das costas, na coluna.
A coluna é uma cesta de lixo, de acordo com o local da coluna em que fica depositado o lixo, o órgão ou região correspondente será afetado, podendo adoecer.
- O alto das costas corresponde à seção da coluna que abriga as vértebras torácicas ou dorsais. Nessa região se concentra a raiva.
Emoções:
Toda emotividade humana se concentra nas vísceras (barriga). Quando algo acontece, originando sentimentos de qualquer espécie, o cérebro / mente aciona esta região. E daí que brotam as emoções.
Toda ação do SER, toda recepção do SER, relacionada a pessoas / fatos / ambiente, gera um fluxo de energia - um estado emotivo, que vai direcionar do cérebro para o corpo uma carga energética.
A cada ação corresponde uma reação e vice-versa.

Efeito
- Tensão e pressão abdominal (emoção descontrolada), dão puxões nos músculos que circulam a coluna, tornando-os contraídos e rígidos. 
O resultado pode ser: dores diversas ou mudança de postura.
- O peito é um amplificador de emoções, recebendo a carga emotiva que vai para cima, atingindo garganta, olhos, boca, pescoço e cérebro.
- As emoções dirigidas para baixo atingem a pelve, afetando a sexualidade e membros inferiores.
- As zonas erógenas do corpo são aquelas que foram acariciadas na infância e as regiões frias sujeitas a doenças, as que receberam pancadas, agressões ou assédio sexual.
Sinais de Alarme (estresse) 
- Reações emocionais: apatia ou agitação excessiva;- Mudança de comportamento: quedas, derrubar coisas, problemas de equilíbrio, tonalidade da voz, excessos na alimentação e nas bebidas.
- Distúrbio na concentração e raciocínio: perda de memória, alterações na qualidade na produção, dificuldade em priorizar ações.
Exemplos de alteração emocional afetando o corpo: 
- Emergência: é preciso energia. 
O organismo joga mais açúcar na corrente sangüínea (abre o apetite para doces) e o pâncreas libera insulina para regularizar o excesso.
Resultado: diabete, aumento ou diminuição, quando já existe.
- Se a primeira ação não foi suficiente, o organismo manda outra substância, o colesterol. 
Se este não for devidamente queimado, ficará depositado nas artérias, inclusive nas coronárias. 
- É preciso transportar tudo isso: o coração bate mais forte e mais rápido, podendo gerar hipertensão arterial.
- A musculatura se contrai, não responde adequadamente, surgem dores na nuca, ombros e pernas.
- A digestão é afetada, porque o sangue é desviado para atender à musculatura.
Alternativas:
- Criar canais (exercitar corpo e mente);
- Eliminar obstáculos (medos, crenças);
- Elaborar meios de ação (novos hábitos);
- Montar sistema de vigilância (utilizar percepção);
- Planejar e executar ações paralelas / compensadoras / complementares.
É hora de mudar
- Ao se levantar da cama, faça-o lentamente, evite sair de uma vez ou pular da cama. Dê um tempo, para que você, ser essencial, entre adequadamente no corpo e saia para o mundo com tranqüilidade.


Paz e Luz em seu coração!

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

CABOCLOS


                                                              linda  CABOCLA JUREMA
  
                               



Caboclos De Oxum: Geralmente são suaves e costumam rodar, a incorporação
 acontece principalmente através do chacra cardíaco.
Trabalham mais para ajuda de doenças psíquicas, como: depressão, desânimo
 entre outras.
Dão bastante passe tanto de dispersão quanto de energização.
Aconselham muito, tendem a dar consultas que façam pensar; Seus passes quase
 sempre são de alívio emocional.

Caboclos De Ogum: Sua incorporação é mais rápida e mais compactada ao chão,
 não rodam.
Consultas diretas, geralmente gostam de trabalhos de ajuda profissional.
Seus passes são na maioria das vezes para doar força física, para dar ânimo.

Caboclos De Yemanjá: Incorporam de forma suave, porém mais rápidos do que os
 de Oxum, rodam muito, chegando a deixar o médium tonto.
Trabalham geralmente para desmanchar trabalhos, com passes, limpeza espiritual,
 conduzindo essa energia para o mar.

Caboclos De Xangô: São guias de incorporações rápidas e contidas, geralmente 
arriando o médium no chão.
Trabalham para: emprego; causas na justiça; imóvel e realização profissional.
Dão também muito passe de dispersão.
São diretos para falar.

Caboclos De Nanã: Assim como os Pretos-velhos são mais raros, mas geralmente
 trabalham aconselhando, mostrando o karma e como ter resignação.
Dão passes onde levam eguns que estão próximos.
Sua incorporação igualmente é contida, pouco dançam.

Caboclos De Iansã: São rápidos e deslocam muito o médium.
São diretos para falar e rápidos também, muitas das vezes pegam a pessoa de
 surpresa.
Geralmente trabalham para empregos e assuntos de prosperidade, pois Iansã tem
 grande ligação com Xangô.
No entanto sua maior função é o passe de dispersão (descarrego).
Podem ainda trabalhar para várias finalidades, dependendo da necessidade.

Caboclos De Oxalá: Quase não trabalham dando consultas, geralmente dão passe
 de energização. São "compactados" para incorporar e se mantém localizado em
 um ponto do terreiro sem deslocar-se muito.
Sua principal função é dirigir e instruir os demais Caboclos.

Caboclos De Oxossi: São os que mais se locomovem, são rápidos e dançam muito.
Trabalham com banhos e defumadores, não possuem trabalhos definidos, podem
 trabalhar para diversas finalidades.
Esses caboclos geralmente são chefes de linha.

Caboclos De Obaluaiê: São espíritos dos antigos "pajés" das tribos indígenas.
Raramente trabalham incorporados, e quando o fazem, escolhem médiuns que
 tenham Obaluaiê como primeiro Orixá.
Sua incorporação parece um Preto-velho, em algumas casas locomovem-se
 apoiadosem cajados.Movimentam-se pouco.Fazem trabalhos de magia, para
 vários fins.

Atribuições dos Caboclos:
São entidades, que trabalham na caridade como verdadeiros conselheiros, nos
 ensinando a amar ao próximo e a natureza, são entidades que tem como missão
 principal o
 ensinamento da espiritualidade e o encorajamento da fé, pois é através da fé que
 tudo se consegue.

Assobios E Brados:
Quem nunca viu caboclos assobiarem ou darem aqueles brados maravilhosos, que
 parecem despertar alguma coisa em nós?
Muitos pensam que são apenas uma repetição dos chamados que davam nas matas,
 para se comunicarem com os companheiros de tribo, quando ainda vivos.
Mas não é só isso.
Os assobios traduzem sons básicos das forcas da natureza.
Estes sons precipitam assim como o estalar dos dedos, um impulso no corpo Astral 
do médium para direcioná-lo corretamente, afim de liberá-lo de certas cargas que
 se agregam, tais como larvas astrais, etc.
Os assobios, assim como os brados, assemelham-se à mantras; cada entidade emite
 um som de acordo com seu trabalho, para ajustar condições especificas que 
facilitem a incorporação, ou para liberarem certos bloqueios nos consulentes ou 
nos médiuns.

O Estalar De Dedos
Por que as entidades estalam os dedos, quando incorporadas?
Esta é uma das coisas que vemos e geralmente não nos perguntamos, talvez por 
parecer algo de importância mínima.
Nossa mãos possuem uma quantidade enorme de terminais nervosos, que se 
comunicam com cada um dos chacras de nosso corpo.
O estalo dos dedos se dá sobre o Monte de Vênus (parte gordinha da mão) e dentre
 as funções conhecidas pelas entidades, está a retomada de rotação e freqüência 
do corpo astral; e a, descarga de energias negativas.

 
Caboclos de Ogum:
 
Águia Branca, Águia Dourada, Águia Solitária, Araribóia, Beira-Mar, Caboclo da Mata, Icaraí, Caiçaras Guaraci, Ipojucan, Itapoã, Jaguaré, Rompe-mato, Rompe-nuvem, Sete Matas, Sete Ondas, Tamoio, Tabajara, Tupuruplata, Ubirajara, Rompe-Ferro, Rompe-Aço
 
Caboclos de Xangô:
 
Araúna, Cajá, Caramuru, Cobra Coral, Caboclo do Sol, Girassol, Guaraná, Guará, Goitacaz, Jupará, Janguar, Rompe-Serra, Sete Caminhos, Sete Cachoeiras, Sete Montanhas, Sete Estrelas, Sete Luas, Tupi, Treme-Terra, Sultão das Matas, Cachoeirinha, Mirim, Urubatão da Guia, Urubatão, Ubiratan, Cholapur.
 
Caboclos de Oxóssi:
 
Caboclo da Lua, Arruda, Aimoré, Boiadeiro, Ubá, Caçador, Arapuí, Japiassu, Junco Verde, Javari, Mata Virgem, Pena Branca, Pena Dourada, Pena Verde, Pena Azul, Rompe-folha, Rei da Mata, Guarani, Sete Flechas, Flecheiro, Folha Verde,, Tupinambá, Tupaíba, Tupiara, Tapuia, Serra Azul, Paraguassu, Sete Encruzilhadas.
 
Caboclos de Omulu:
 
Arranca-Toco, Acuré, Aimbiré, Bugre, Guiné, Gira-Mundo, Iucatan, Jupuri, Uiratan, Alho-d'água, Pedra Branca, Pedra Preta, Laçador, Roxo, Grajaúna, Bacuí, Piraí, Suri, Serra Verde, Serra Negra, Tira-teima, Seta-Águias, Tibiriçá, Vira-Mundo, Ventania.
 
Caboclas de Iansã:
 
Bartira, Jussara, Jurema, Japotira, Maíra, Ivotice, Valquíria, Raio de Luz, Palina, Poti, Talina, Potira
 
Caboclas de Iemanjá:
 
Diloé, Cabocla da Praia, Estrela d'Alva, Guaraciaba, Janaína, Jandira, Jacira, Jaci, Sete Ondas, Sol Nascente
 
Caboclas de Oxum:
 
Iracema, Imaiá Jaceguaia, Juruema, Juruena, Jupira, Jandaia, Araguaia, Estrela da Manhã, Tunué, Mirini, Suê
 
Caboclas de Nanã:
 
Assucena, Inaíra, Juçanã, Janira, Juraci, Jutira, Luana, Muraquitan, Sumarajé, Xista, Paraquassu
 
Caboclinhos da Ibeijada:
 
Nesta querida falange, encontramos os Caboclinhos e Caboclinhas do Mato que se manifestam em sua forma indígena.
FONTE: Tenda de Xangô.
             Cantinho do caboclo Tupinambá